domingo, 8 de agosto de 2010

"Tem uma hora que tudo se esclarece, mas, contrariando o velho ditado "depois da tempestade a calmaria", tudo é ao contrário. Primeiro vem uma paz, um clarão, uma certeza de que vale a pena. Depois? Bom, depois um gesto (ou a falta dele) transforma tudo em breu. Não tem lanterna, fogueira, luz que esclareça tudo novamente. E eu nada posso fazer. E você nada pode fazer, além de ser o culpado de tudo isso. Você não pode me julgar como "danadinha", não. É você que provoca tudo isso. Quando chega cavando um buraco no meu coração toda vez que me abraça forte, tão forte que quase chega a me quebrar inteira (e quebra, por dentro!). Isso é bom, a sensação é de segurança, paz.. Mas aí depois não, você mudou de idéia, afrouxou o abraço que eu fico bamba no centro dos teus braços. Me deixa alí, te abraçando sozinha, me deixando ir pra onde eu quiser. Você não entendeu? Eu não quero seguir por caminho nenhum se não tiver tuas pegadas do meu lado, não quero estar dentro de um circulo de pessoas se não for dentro do teu abraço. Então eu continuo aqui, porque faz tempo, e faz chover todos os dias.. Dentro e fora de mim.''

tuuuuuuuuuudo que eu estou sentindo .

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